Este homem é pago para fazer sexo com prostitutas
Eu sei que muitos caras sentem inveja do meu trabalho.
A arte da prostituição está entre nós desde que surgiram os primeiros indícios de civilização, na antiga Mesopotâmia. Hoje essa profissão segue mais forte do que nunca, e é regulamentada em diferentes níveis, dependendo do país. Na Austrália a prostituição é legalizada em bordeis, mas é ilegal em casas de massagem.
Alguns investigadores particulares australianos estão ganhando a vida se infiltrando em casas de massagem para descobrir a prostituição ilegal.
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John tem 60 anos, é divorciado e é um dos “destruidores de bordeis”, assim chamados pela imprensa local, que é pago para fazer sexo com prostitutas em nome da lei. Ele diz que não ganha tanto dinheiro quanto as pessoas imaginam, mas está sendo pago para fazer algo que custa muito dinheiro para a maioria das pessoas.
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Na Austrália as autoridades precisam de mandados da justiça para entrar nas casas de massagem que são suspeitas de explorar ilegalmente a prostituição, por isso os investigadores particulares são a única forma de conseguir as evidências. John é contratado para entrar nesses lugares, fazer uma massagem e ter qualquer tipo de relação sexual que seja oferecida em troca de dinheiro. Depois ele reporta todos os detalhes em relatórios de três páginas que incluem datas, horas, pessoas, lugares, quem, o que, quando, onde e quanto.
“O documento vai ser usado no tribunal, por isso tem que ser muito detalhado e muito preciso. Não é uma coisa que se faz em poucos minutos”, disse ele.
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Na maior parte das vezes, as casas de massagem são só disfarces.
“Se você procurar muito, talvez encontre uma casa de massagem que não oferece serviços sexuais”, disse. “Na minha experiência, só três casas de massagens onde eu fui não ofereceram esses serviços durante o tratamento”.
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John observa que, embora algumas casas de massagem ofereçam relações sexuais, que ele aceita com agrado, a maior parte dos lugares só oferece uma punheta ou sexo oral. “Elas só querem acabar logo e atender o próximo cliente”.
Houve muitas críticas da população que paga impostos e não vê isso como um serviço legítimo para ser financiado com dinheiro público, mas Lachlan Jarvis, sócio-diretor da empresa de investigação Lyonswood, diz que esse serviço é necessário porque, entre outras coisas, ele ajuda a acabar com o tráfico sexual.
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Jarvis, que também contrata os destruidores de bordeis, dá a dica para quem quiser seguir a profissão: “Preferimos pessoas solteiras e, obviamente, precisam estar dispostas a realizar as atividades sexuais que forem oferecidas”.
John diz que se considera muito sortudo. “Não é um trabalho de nove as cinco, de segunda a sexta, meu tempo é muito flexível e eu nunca me senti ameaçado e nem fiquei preocupado com a minha segurança”. Ele não revela quanto ganha, mas admite que não tem do que reclamar.
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