Kristin M. Davis comandou um dos maiores esquemas de prostituição de alto luxo dos Estados Unidos, onde a prostituição é ilegal.

Garota Linda

Um relato franco sobre a realidade das acompanhantes

Um dos maiores preconceitos é pensar que todas as mulheres que trabalham como acompanhantes são forçados.

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Kristin M. Davis comandou um dos maiores esquemas de prostituição de alto luxo dos Estados Unidos, onde a prostituição é ilegal. Neste artigo você vai saber mais sobre a Madame Manhattan, lendo o relato escrito por ela:

Eu era uma acompanhante, e no meu trabalho eu vendia sexo.

Fui chamada de cafetina inúmeras vezes, no entanto o título de madame é o único que se manteve até última parte da minha vida. Eu sei que estes títulos provocam muitas emoções, principalmente ódio, porque as pessoas pensam que eu forço mulheres a se vender e que eu torno as vidas delas muito ruins.

Antes de me julgar, leia o meu relato, eu estou escrevendo isso para quebrar alguns preconceitos e contar em primeira mão a minha experiência na indústria do sexo, e como é de verdade a vida de uma madame.

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Acompanhantes nos Estados Unidos
Madame Manhattan

Eu era uma madame a cerca de sete anos. Eu era dona da agência de acompanhantes de maior sucesso em Nova York, e no auge eu empregava mais de 120 mulheres. Eu tinha cinco apartamentos em Manhattan, além de outros apartamentos em Boston, Washington DC, Filadélfia, Miami, Las Vegas e Califórnia. Ao longo desses sete anos eu trabalhei com mais de 500 mulheres e entrevistei pelo menos 1.000 potenciais candidatas. Eu cobrava um mínimo de 1.000 dólares por hora, e minhas top models cobravam um mínimo de 12.500 dólares só para vê-las. Minha empresa arrecadou milhões de dólares e pagou todos os impostos. Fui presa em 2008 por causa da minha conexão com o então governador do estado de Nova York, Eliot Spitzer, que era um dos clientes da minha agência, mas não um dos meus melhores clientes.

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Minha lista cliente tinha mais de 10.000 nomes e consistia dos melhores atletas, políticos de alto escalão, e CEOs de Wall Street, além das estrelas de cinema.

Minha primeira introdução na indústria do sexo foi durante meu trabalho como assistente de negociação em um fundo de investimentos. Meu chefe era um executivo na empresa e eu fui contratada para garantir o tratamento oportuno de suas operações com ações, no entanto, boa parte do meu dia era gasto lidando com os problemas pessoais do meu chefe. Sempre que meu chefe tinha uma grande vitória no mercado de ações ele ia comemorar em Las Vegas, e quase todas as viagens eram centradas no seu entretenimento pessoal, oque significava passar o tempo com modelos contratadas, acompanhantes de luxo. Eu planejava as viagens do meu chefe e de outros executivos da empresa, e recebi a tarefa de proteger as fotos e biografias de mulheres com quem eles pudessem passar o tempo. Meu chefe e os outros executivos da empresa falavam sobre essas mulheres abertamente comigo no escritório.

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Acompanhantes nos Estados Unidos
Acompanhante de luxo nos Estados Unidos

Meu chefe falou muito bem sobre as acompanhantes, ele se gabava de uma forma positiva, se gabava dos presentes que comprava para elas e dos lugares onde as levava. Ele ficou amigo de muitas delas e até mandava dinheiro para contas ou necessidades de educação, quando as meninas pediam. E esta não é um caso isolado de super generosidade. Na minha experiência, a maioria dos clientes da minha antiga agência agiam da mesma maneira.

Um dos maiores preconceitos que as pessoas têm é que todas as mulheres que trabalham como acompanhantes são forçados a isso, e que os homens que gastam tempo e dinheiro com elas estão usando as garotas de forma degradante, desvalorizando as meninas. Esse cenário existe, mas nem sempre é o caso.

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Como madame, eu comandei o meu negócio com a mesma mentalidade que o meu chefe tinha. Eu esperava que os clientes tivessem a mesma mentalidade para tratar minhas meninas. O dinheiro era dado em troca de companheirismo e as meninas eram incentivadas a definir os seus próprios limites. Eu era muito exigente com minha clientela, e esperava que eles valorizassem as minhas meninas. Eu treinei minhas atendentes para avaliar os clientes através do telefone e determinar quem receberia uma visita e quem não receberia. Recusei muitos clientes potenciais porque eles não cumpriam o meu protocolo de triagem.

Comandei o meu negócio como um negócio. Entrevistei cuidadosamente as mulheres que queriam trabalhar para mim, pagava em dia todos os impostos e tinha uma equipe de gestão para resolver os problemas e para garantir as operações diárias. As mulheres tinham horários flexíveis com as “ligações” e queriam trabalhar, e eu fiz o meu melhor para utilizar todas as meninas, sem privilegiativos, para que todas ganhassem dinheiro. Muitos das minhas meninas fizeram mais de 10.000 dólares por semana trabalhando por apenas uma ou duas noites.

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Ela administrava uma rede de acompanhantes de luxo em Nova Iorque

As meninas que trabalharam para mim faziam isso por opção. Nenhuma delas era forçada a fazer qualquer coisa e poderiam recusar o trabalho a qualquer momento se não se sentissem bem ou se ficassem desconfortáveis. Estas reservas aconteciam atrás de portas fechadas. As meninas não foram forçadas a ficar na esquina de uma rua nem a divulgar suas identidades reais. Elas iam para um bom hotel vestindo jeans, calças compridas e um suéter bonito. Quanto mais recatada e imperceptível, melhor. Os clientes não queriam que as meninas atraíssem atenção desnecessária, e eu sabia disso.

As mulheres que trabalhavam para mim sempre estavam lindas, eram inteligentes e engraçadas, e elas tinham objetivos. Muitos delas faziam faculdade e estavam tentando pagar as dívidas ou eram artistas perseguindo um sonho. Muitas destas mulheres viam seus papéis na indústria do sexo como uma forma de atingir seus objetivos ou porque o dinheiro que elas faziam ajudava a melhorar as suas vidas.

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De maneira nenhuma estou tentando minimizar o lado obscuro da prostituição. Passei quatro anos trabalhando com mulheres traficadas e vi todos os lados desta indústria. No entanto, a minha esperança final é descriminalizar a prostituição para que as mulheres que trabalham tenham proteção jurídica nos termos da lei.

Grande parte do abuso e violência nesta indústria ocorrem porque as mulheres têm medo de denunciar os crimes contra elas por medo de serem presas. A descriminalização permitiria chamar a polícia, sem medo de repressão, e asseguraria que a polícia as ajudaria. Existem muitos lados na indústria do sexo, e eu estou te dando em primeira mão a minha experiência de trabalho com centenas de mulheres e milhares de clientes do mais alto nível.

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